sábado, 31 de maio de 2008

Sodom - In the Sign of Evil


01 - In The Sign Of Evil
02 - Outbreak Of Evil
03 - Sepulchral Voice
04 - Blasphemer
05 - Witching Metal
06 - Intro
07 - Burst Command Till War
08 - Outro


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Zakarrak - Larga Vida...


01 - Odio en Ti
02 - Al Galope
03 - Estrella del Rock
04 - Skinhead
05 - En la Brecha
06 - Larga Vida al Oi!
07 - Fin de Semana
08 - Muerto
09 - SkinHead Girl
10 - Salynbruky...
11 - Desengaño
12 - Juicio Final


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Ozzy Osbourne - No More Tears


01 - Mr. Tinkertrain
02 - I Don't Want To Change The World
03 - Mama, I'm Coming Home
04 - Desire
05 - No More Tears
06 - S.I.N.
07 - Hellraiser
08 - Time After Time
09 - Zombie Stomp
10 - A.V.H.
11 - Road To Nowhere


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Skin Spirit - Semper Fidelis



01 - Intro
02 - Sentiment Blaugrana
03 - Orgullo Obrero
04 - Catalunya
05 - Dr. Marteens
06 - Skinhead


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Primal Fear - New Religion


01 - Sign of fear
02 - Face the emptiness
03 - Everytime it rains
04 - New religion
05 - Fighting the darkness
06 - Blood on your hands
07 - The curse of Sharon
08 - Too much time
09 - Psycho
10 - World on fire
11 - The man (that I don't know)


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Slayer - Haunting The Chapel


01 - Chemical Warfare
02 - Captor Of Sin
03 - Haunting The Chapel
04 - Aggressive Perfector


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Saxon - The Best of Saxon


01 - The Eagle Has Landed
02 - Ride Like the Wind
03 - Crusader
04 - Rainbow Theme/Frozen Rainbow
05 - Midas Touch
06 - Denim and Leather
07 - Broken Heroes
08 - Dallas 1 PM
09 - 747 (Strangers in the Night) (Live)
10 - Princess of the Night (Live)
11 - And the Bands Played On
12 - Never Surrender
13 - This Town Rocks
14 - Strong Arm of the Law (Live)
15 - Heavy Metal Thunder (Live)


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Curasbun Oi! - Kaos 1999

01 - Intro (Anarko Punk Kontra El Sistema)
02 - Vomitaremos Rock
03 - Moreira
04 - Ahora Kallejeros
05 - Mierda
06 - Tributo A La Mierda
07 - Insumision
09 - Malditos Cristianos
10 - Kontrakultura Oi!
11 - Kual Dios
12 - Arrankaron Komo Kobardes
13 - La Primavera...


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Kaos Urbano - La Gallina De Los Huevos De Oro


01 - Doctor
02 - El Orgullo Nazional
03 - Las Fronteras
04 - Capitalismo
05 - Vecino
06 - Anarkia
07 - Maderos, Tablas y Listones
08 - El Copon Divino
09 - La Mili no Mola
10 - Terrorismo de Estado
11 - Yo Quiero Ser Tu Perro
12 - Barricadas


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Curasbun Oi! & Kaos Urbano - (Split) A La Salud De Los Muertos


01 - Curasbun Oi! - Cancion Skinhead
02 - Curasbun Oi! - Cerveza
03 - Curasbun Oi! - Libres de una vez
04 - Curasbun Oi! - Skingirl
05 - Curasbun Oi! - Palestina
06 - Curasbun Oi! - Espiritu del 77
07 - Curasbun Oi! - Todos los policias son bastardos
08 - Kaos Urbano - En pie de guerra
09 - Kaos Urbano -Inadaptados
10 - Kaos Urbano - Nacidos Del Odio
11 - Kaos Urbano - Tiempos de Represion
12 - Kaos Urbano - Worker Killer
13 - Kaos Urbano - Morir Matando
14 - Kaos Urbano - Larga Vida al Oi!


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Venom - Black Metal


01 - Black Metal
02 - To Hell and Back
03 - Buried Alive
04 - Raise the Dead
05 - Teacher's Pet
06 - Leave Me in Hell
07 - Sacrifice
08 - Heaven's on Fire
09 - Countess Bathory
10 - Don't Burn the Witch
11 - At War with Satan


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sexta-feira, 30 de maio de 2008

Slayer - Show No Mercy


01 - Evil Has No Boundaries
02 - The Antichrist
03 - Die By The Sword
04 - Fight Till Death
05 - Metal Storm / Face The Slayer
06 - Black Magic
07 - Tormentor
08 - The Final Command
09 - Crionics
10 - Show No Mercy


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quinta-feira, 29 de maio de 2008

Slayer


É inegável a importância do Slayer na história da música pesada. Uma das precursoras do estilo Thrash, a banda até hoje é uma das mais agressivas de todos os tempos, influenciando milhares de músicos, conquistando uma imensa legião de fãs e tornando-se respeitadíssima em todo o planeta.

Tudo começou em Los Angeles, em 1981, quando o guitarrista Kerry King e o baixista e vocalista Tom Araya procuravam algumas pessoas para completar a formação da banda. Encontraram ninguém menos que o guitarrista solo Jeff Hanneman e o baterista Dave Lombardo, um verdadeiro fenômeno nas baquetas.

Inicialmente tocando covers de bandas de Metal tradicional como Judas Priest, foram convidados para entrarem no track list da coletânea “Metal Massacre III” da gravadora Metal Blade. Satisfeita com o resultado obtido, a Metal Blade, no mesmo ano, lança o álbum de estréia do Slayer, intitulado “Show No Mercy”.

Dois fatos chamaram a atenção da mídia e do público: os temas satânicos, explícitos tanto nas letras como nas fotos e ilustrações do encarte, e a velocidade das composições. Em 1984, o single “Hauting The Chapel” trazia os clássicos “Chemical Warfare” e “Captor Of Sin”, e eles já começavam a conquistar o seu lugar ao sol.

No ano seguinte, gravam “Hell Awaits”, álbum que vendeu muito bem para a época e valeu um contrato com a Def Jam Records. Os riffs estavam mais complexos, rápidos e agressivos, e parecia que o grupo havia chegado no limite. Mas isso ainda era só o começo.

Em 1986, o mundo rendeu-se a genialidade do Slayer. Em conjunto com o famoso produtor Rick Rubin, entraram em estúdio para a gravação do que se tornou o maior clássico da música Thrash de todos os tempos, uma verdadeira aula de como ser agressivo, matador, insano. O disco, intitulado “Reign In Blood”, tinha pouco menos de 30 minutos de duração, tempo suficiente para impressionar o mundo.

Tentando se aproveitar do ótimo momento vivido pelo quarteto, a antiga gravadora, Metal Blade, soltou no mercado “Live Unded”, um álbum fraco, mal gravado, com material antigo, que não correspondia com a grandeza atingida pela banda naquele momento. Porém, os primeiros problemas com Dave Lombardo começaram a surgir e chegou-se até a anunciar a sua saída, mas o baterista voltou ao cargo dias depois.

O quarto trabalho inédito, “South Of Heaven”, de 1988, trouxe algumas mudanças no som. Alguns fãs ficaram decepcionados, pois esperavam um “Reign in Blood Part II”, mas o que se ouve em “South Of Heaven” são músicas mais lentas, arrastadas, com climas mais sombrios. Com o tempo, o disco foi bem aceito e estava claro que eles não estavam mais comercias nem menos agressivos, apenas um pouco mais lentos.

Em 1990, lançaram “Season In The Abyss”, um álbum muito bem sucedido comercialmente, e que chegou a faturar um disco de platina. Esse era o trabalho mais maduro do Slayer até então, pois eles haviam conseguido misturar velocidade, melodia, peso, temas mais lentos e trabalhados. O vídeo da faixa-título, filmado entre as pirâmides do Egito, chegou até a passar na MTV, durante a programação normal da emissora.

Iniciam a tão conhecida “Clash Of Titans”, uma excursão pela Europa ao lado de grupos consagrados como Megadeth, Testament e Suicidal Tendecies. Aproveitaram para gravar o duplo ao vivo “Decade Of Agression” que é um registro perfeito de toda a energia que rola nos shows da banda.

Porém, as coisas com Dave não haviam melhorado e o baterista abandona o grupo em 1992, sendo substituído por Paul Bostaph, ex-Forbidden. Com uma técnica incrível, Paul surpreendeu a todos, acabando de vez com qualquer esperança de um retorno de Dave. Este, por sua vez, criou o excelente Grip Inc.

Com o novo integrante, lançaram, em 1994, “Divine Intervention” que contava com uma excelente produção, dando nítido destaque aos bumbos de Paul Bostaph. No ano seguinte, o vídeo “Live Intrusion” chegou às lojas, trazendo um show na íntegra do grupo, onde pode-se encontrar também cenas inusitadas, com a de um fã escrevendo o nome “Slayer” com um bisturi em seu próprio braço, entre outras.

Em 1996, gravaram um álbum de covers, homenageando as bandas punks que os influenciaram no início de carreira. “Undisputed Attitude” tem de tudo, DRI, T.S.O.L. e Minor Threat, só pra citar algumas. Paul Bostaph chegou a deixar o grupo após as gravações, sendo substituído por Jon Dette, ex-Testament, mas retornou um ano depois, a tempo de gravar, no começo de 1998, o novo álbum.

Intitualdo “Diabolous In Musica”, o disco causou certa polêmica. As guitarras estavam quase dois tons abaixo do normal e eles foram acusados de estarem entrando na onda do “Nu-Metal”. A verdade, é que assim como provaram em “South Of Heaven”, Tom Araya e companhia podem soar pesados sem serem rápidos o tempo todo.

Já em 2001, “God Hates Us All”, trouxe de volta os antigos elementos do Slayer e mesmo mantendo as afinações baixas e as experimentações de timbres e efeitos, o grupo continua soando mais matador do que nunca. No ano seguinte, uma grande surpresa para os fãs: o baterista Dave Lombardo volta ao grupo e continua a turnê desse disco. Uma das últimas apresentações da banda ao lado de Bostaph foi gravada, dando origem ao DVD “War At The Warfield”, lançado somente em 2003. No mesmo ano, o Slayer lança o ‘box-set’ “Soundtrack to the Apocalypse”.

Um ano depois, o conjunto grava um show realizado no Augusta Civic Center, para o lançamento de mais um DVD. O clima de nostalgia em “Still Reigning” era o maior possível: além da banda retomar sua formação original, o clássico “Reign in Blodd” fora tocado na íntegra, com o visual de palco da época da turnê do álbum, lançado em 1986, adotado para o show.

Os rumores de um novo disco de estúdio iam surgindo incessantemente, até que a banda resolve entrar em estúdio no final de 2005 para dar início aos trabalhos de gravação. A previsão era de que o novo álbum fosse lançado no 06/06/2006, o que não aconteceu. Contudo, a data profana não passou em branco, e o Slayer lança nesse dia o EP “Eternal Pyre”. Uma faixa inédita, “Cult”, dava mostras do que seria o ‘full-lenght’.

Produzido por Rick Rubin, “Christ Illusion” é lançado no dia 8 de Augusto de 2006. Desde as letras, tratando de temas políticos e anti-clericais, até sua capa polêmica, só uma coisa pode ser atestada: o Slayer está de volta.

sábado, 24 de maio de 2008

Chelsea - Traitors Gate

01 - Streets Of Anarchy
02 - Be What You Want To Be
03 - Traitor's Gate
04 - Power For A Day
05 - Fireworks
06 - S.A.D.
07 - My Hotel Room
08 - Guns In Paradise
09 - We Dare
10 - Floating In The Dark
11 - This Is Now
12 - Nightmares


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The Skulls - Gigantes do Brasil

01 - SSA Brutal
02 - Herói Rao
03 - Cruzada Patriótica
04 - Lumbriguete
05 - Carbonаrio
06 - Só Fazem Reunioes
07 - Pelo Brasil
08 - Protesto Minha Bida
09 - Crise Social
10 - Sangue Brasileiro


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sexta-feira, 23 de maio de 2008

Varukers - Murder


01 - Murder
02 - Hatred
03 - Endless Destruction Line
04 - Fake
05 - Genocide
06 - Eradicate the Problem
07 - Fuck You Up
08 - Humanity
09 - What Are You Gonna Do
10 - Target of Shame
11 - Invest in Your People
12 - Who the Fuck
13 - Tighten Their Grip
14 - Emotional Blackmail
15 - Nightmare Vision


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Toy Dolls - Our Last Album


01 - Our Last Intro?
02 - The Death of Barry the Roofer With Vertigo
03 - Cheatin' Chick From China
04 - Daveys Days
05 - No One Knew the Real Emu
06 - I Gave My Heart to a Slag Called Sharon From Whitley Bay
07 - Jeans Been
08 - Rita's Inocent
09 - She's so Modern
10 - Chenky is a Puff
11 - I Caught it From Camilla
12 - Our Last Outro?
13 - The Final Countdown
14 - Tony Talks Tripe
15 - Yul Bryner Was a Skinhead
16 - Thank You to


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quinta-feira, 22 de maio de 2008

Stiff Little Fingers - Inflammable Material


01 - Suspect Device
02 - State Of Emergency
03 - Here We Are Nowhere
04 - Wasted Life
05 - No More Of That
06 - Barbed Wire Love
07 - White Noise
08 - Breakout
09 - Law And Order
10 - Rough Trade
11 - Johnny Was
12 - Alternative Ulster


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Resistance 77 - Russia


01 - Enemy
02 - Will They Survive
03 - Russia
04 - Advance Factory Units


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quarta-feira, 21 de maio de 2008

Goldfinger - Goldfinger

01 - Mind's Eye
02 - Stay
03 - Here In Your Bedroom
04 - Only a Day
05 - King For a Day
06 - Anxiety
07 - Answers
08 - Anything
09 - Mable
10 - The City With Two Faces
11 - My Girlfriend's Shower Sucks
12 - Miles Away
13 - Nothing to Prove
14 - Pictures
15 - Darrin's Phone Call
16 - Fuck You and Your Cat


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Adolescents - Adolescents


01 - I Hate Children
02 - Who is Who
03 - Wrecking Crew
04 - L.A. Girl
05 - Self Destruct
06 - Kids of the Black Hole
07 - No Way
08 - Amoeba
09 - Word Attack
10 - Rip It Up
11 - Democracy
12 - No Friends
13 - Creatures
14 - Welcome to Reality
15 - Losing Battle
16 - Things Start Moving


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terça-feira, 20 de maio de 2008

Suicidal Tendencies - Suicidal For Life

01 - Invocation
02 - Don't Give A Fuck
03 - No Fuck'n Problem
04 - Suicyco Muthafucka
05 - Fucked Up Just Right
06 - No Bullshit
07 - What Else Could I Do
08 - What You Need's A Friend
09 - I Wouldn't Mind
10 - Depression And Anguish
11 - Evil
12 - Love Vs. Loneliness
13 - Benediction


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Agnostic Front - Warriors


01 - Addiction
02 - Dead To Me
03 - Outrage
04 - Warriors
05 - Black And Blue
06 - Change Your Ways
07 - For My Family
08 - No Regrets
09 - Revenge
10 - We Want The Truth
11 - By My Side
12 - Come Alive
13 - All These Years
14 - Forgive Me Mother


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Locomotiva - São Paulo Pátria

01 - Sangue e Raça
02 - São Paulo Pátria
03 - Skinheads
04 - Futebol 90
05 - Rock Contra o Comunismo
06 - Botas e Suspensórios


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Circle Jerks - Wonderful


01 - Wonderful
02 - Firebaugh
03 - Making The Bombs
04 - Mrs. Jones
05 - Dude
06 - American Heavy Metal Weekend
07 - I & I
08 - The Crowd
09 - Killing For Jesus
10 - Karma Stew
11 - 15 Minutes
12 - Rock House
13 - Another Broken Heart For Snake


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segunda-feira, 19 de maio de 2008

Ratos de Porão - Crucificados Pelo Sistema



01 - Morrer
02 - Caos
03 - Guerra Desumana
04 - Agressão / Repressão
05 - Obrigado a Obedecer
06 - Asas da Vingança
07 - Que Vergonha!
08 - Poluição Atômica
09 - Pobreza
10 - F.M.I.
11 - Só Pensa em Matar
12 - Sistema de Protesto
13 - Não me Importo
14 - Periferia
15 - Crucificados Pelo Sistema
16 - Corrupção


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The Distillers - The Distillers

01 - Oh Serena
02 - Idoless
03 - The World Comes Tumbling Down
04 - L.A. Girl
05 - Distilla Truant
06 - Ask The Angels
07 - Oldscratch
08 - Girlfixer
09 - Open Sky
10 - Red Carpet And Rebellion
11 - Colossus USA
12 - Blackheart
13 - Gypsy Rose Lee
14 - The Blackest Years


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SUB



01 - Ratos de Porão - Parasita
02 - Ratos de Porão - Vida Ruim
03 - Ratos de Porão - Poluição Atômica
04 - Cólera - X.O.T.
05 - Cólera - Bloqueio Mental
06 - Cólera - Quanto Vale a Liberdade
07 - Psykóze - terceira guerra mundial
08 - Psykóse - Buracos Suburbanos
09 - Psykóse - Fim do Mundo
10 - Fogo Cruzado - Desemprego
11 - Fogo Cruzado - União entre Punks do Brasil
12 - Fogo Cruzado - Delinquentes
13 - Ratos de Porão - Não Podemos Falar
14 - Ratos de Porão- Realidades da Guerra
15 - Ratos de Porão - Por quê
16 - Cólera - Histeria
17 - Cólera - Zero Zero
18 - Cólera - Sub-Ratos
19 - Psykóze - Vítimas da Guerra
20 - Psykóze - Alienação do Homem
21 - Psykóze - desilusao
22 - Fogo Cruzado - Inimizade
23 - Fogo Cruzado - Punk Inglês
24 - Fogo Cruzado - Terceira Guerra


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Lobotomia - Nada é Como Parece


01 - Nada é Como Parece
02 - Donos do Sistema
03 - Mosh to Die
04 - Penso, Logo Desisto (Mas Eu Insisto)
05 - Fiquem, Se Distraiam
06 - Ratos da Cidade
07 - Manicômio
08 - Drugs (Sua Vida Começa a Acabar)
09 - Sem Palavras


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domingo, 18 de maio de 2008

Sapo Banjo - Carro de Som

01 - Sapo Rastaman
02 - Balada de Boy
03 - Carro de Som
04 - Ferrou
05 - Musica Para Bailar
06 - Metais
07 - Cassino
08 - Louco
09 - Pirado
10 - Babylon
11 - Coragem
12 - Vou Te Contar
13 - Ska 70
14 - Vou te Contar
15 - Larga a Mão de Treta (Live)


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D.F.C.


O D.F.C. se formou numa semana santa, em abril de 1993 com a junção de nossas outras antigas bandas (DFTA, Swankers e o antigo D.F.C. que já era ex-DFCaos).

Nosso objetivo era, e ainda é tocar o mais puro HARDCORE com consciência, protesto, atitude e muita diversão influenciados por bandas que éramos (e ainda somos!) fãs como D.R.I., Attitude Adjustment, Varukers, Cryptic Slaughter, Dead Kennedys, Agnostic Front, Discharge, R.D.P., Lobotomia, E.N.T., Suicidal Tendencies, Napalm Death entre várias outras.

Começamos então a ensaiar com a seguinte formação: Túlio-Vóiz, Ralph - Guitarra, Miguel - Guitarra, Phú-Baixo, Renzo-Bateria. No dia 12/05/1993, gravamos uma demo tape com 6 musicas chamada "Erramos ao mesmo tempo agora" em 20 minutos(!), num esquema ninja aproveitando o tempo de sobra da gravação duma banda de covers do Iron Maiden (!!!) de uns amigos.

Com apenas 4 ou 5 meses de banda, gravou-se o disco "Tchan nan nan nan nan" em duas sessões no estudio Zen com Guilherme Bonolo em Brasilia sendo lançado em LP e CD pela gravadora Eldorado em 1994 que, devido a grande agressividade das letras para a época, gentilmente censurou alguns nomes de músicas, não colocou letras no encarte e estampou um lindo selo de "letras explícitas" na capa do disco, igual aos que você via lá fora, um luxo! Esse disco é mal gravado e extremamente mal tocado (o que não o impede de ser um ótimo disco) e algumas letras chegaram a despertar a ira de alguns menos favorecidos de inteligência que não foram capazes de compreender o sarcasmo crítico existente.

Após isso o guitarrista Ralph nos deixou e foi tocar nos'Cabelo Duro, sendo então substituído pelo Therje que já havia tocado com o Renzo em sua antiga banda DFTA.
Também conhecido como Dracon777, Therje hoje toca na banda Detegente C.O. e no Satan's Pray.

Então o Miguel foi morar no Rio de Janeiro mas ainda tocava quando podia, então entrou pra banda o Luciano Todo Doido Torres que era nosso roadie na época e tinha tocado no BSB-H e no Swankers, a antiga banda do Tulio e do Miguel. Nessa época o disco "Tchan nan nan nan nan" foi lançado em Portugal pelo selo Fast'n Loud, que tambem nos lançou em algumas coletâneas.

Um dia o Therje foi embora jogar bola (na verdade goleiro) e então ficou só o Luciano, aí gravamos o CD "Igreja Quadrangular do Triângulo Redondo" em 1995, (desta vez bem mais ensaiados) mais uma vez com o amigo Guilherme Bonolo no estúdio Zen, sendo mixado por Tom Capone no A.R. Studio no Rio de Janeiro. O disco saiu em 1996 e nessa época participamos também de algumas coletêneas lançadas pelo selo Sonya Music que pertencia ao Phú e ao Tulio e que lançou o "Igreja...". Fizemos então vários shows no Nordeste, onde pudemos tocar em eventos como o festival Abril pro Rock em Recife, e Sudeste onde visitamos varias cidades do interior de SP.

Então o Miguel (que mudou sem sair) disse que ia voltar pra Brasília, mas o Luciano Todo Doido ia sair para trabalhar de roadie com os Raimundos então entrou no seu lugar o Havoc que era um puta dum guitarrista e grande amigo nosso, mas o Luciano era mesmo doido e aparecia de vez em quando pra tocar, então tinhamos três guitarristas, até que o Havoc e o Luciano sairam de vez, então testamos algums(as) guitarristas e escolhemos o Léo que tocava guitarra numa banda chamada Untruth.

Com esta formação nós gravamos o CD "Sob o Signo de Satã" no ano de 1999 pela gravadora mineira Cogumelo e tambem o CD "Farofa Kind" pela Silvia Music, que havia sido gravado ao vivo pelo amigo Rodrigo Castanho em dois shows que fizemos no Teatro Garagem em Brasilia-DF no ano anterior. Bem no meio da gravação do "Sob o Signo..." o Phu resolveu sair da banda (hoje ele toca no Macakongs 2099) e após uma breve incerteza o Léo vendeu sua guitarra e passou a tocar baixo e ficamos só com uma guitarra mesmo.

A partir dai fizemos mais uma turne no Nordeste em Janeiro de 2000 e participamos de várias coletâneas lançadas no Brasil, como o CD "Tributo ao Olho Seco" pela Red Star Recs e "Apocalipse 2000" pela Tamborete Entertainment, e de coletâneas em vários outros países como o CD "Extra! Break the Speed Limit" pelo selo japonês Trash Ahoy!. Com algumas gravações que sobraram na época (11 sons), pretendiamos lançar um EP 7" intitulado "O Massacre da Guitarra Eletrica" por uma gravadora que fazia tais EPs. Como o projeto com a gravadora pra lançar o 7" não foi adiante, acertamos com a Silvia Music para lançar em CD mesmo. O EP saiu em outubro de 2002 com algumas musicas a mais e portanto sendo promovido de EP a Maxi-CD.

Em 2002 mesmo acertamos com o selo mineiro 53HC para a gravação de um novo CD "O Mal Que Vem Para Pior" com 21 faixas inéditas no Orbis Estudio em Brasilia-DF lançado em março de 2005.

Já em 2003 foi lançado no Japão um split 7" com a banda Fido's Brunch, contendo 5 músicas inéditas gravadas no Orbis Estudio, entre elas o famoso cover(?) do Iron Maiden(!!) "Esses Ratos".

No ano de 2004 uma sociedade entre selo argentino Azucar Lies e do selo peruano Contraorden lançou outro split 7" em vinil com a banda peruana ANFO contendo 7 músicas ineditas.

Já em 2005, com o novo CD lançado pela 53HC, recebemos tambem mais alguns lançamentos vindo do exterior, entre eles o cassete comemorativo da Republica Tcheca (Ragedis Recs) "The Ten Year Plan Tape 1993-2003" contendo um "the best of" dos primeiros 10 anos da banda e tambem um split CD com a banda portuguesa MAD lançado em Portugal pelo selo Anti-Corpos.

E assim estamos até hoje. Nesse meio tempo, com essa galera entrando e saindo (mó suruba) fizemos incontáveis apresentações tocando em várias cidades deste Brasil, tais como : Brasilia, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Balneário Camboriú, Belo Horizonte, Jundiaí, Campinas, Cuiabá, Campo Grande, Goiânia, Palmas, Salvador, Recife, Teresina, Natal, João Pessoa, Maceio, Fortaleza, Belém, Uberlândia, Uberaba, entre várias outras dividindo o palco com as principais bandas nacionais e até internacionais do estilo como Ratos de Porão, Lobotomia, Inocentes, Garotos Podres, Sick of it All, Agnostic Front, Riistetyt e Força Macabra.

Hoje a banda continua se propondo a tocar o terror com o mais honesto hardcore aonde lhe for possível. Se você quer ver um show do D.F.C. em sua cidade entre em contato conosco, é mais fácil do que parece.

Cock Sparrer

Quando os Sex Pistols começaram, o Cocksparrer (inicialmente chamados Cock Sparrow), já estava na ativa havia cerca de um ano, tocando no cenário Pub Rock Londrino. Após a explosão do punk, em 1976, o Cocksparrer encontrou seu lugar, seu rock proletário e agressivo com influências Glam se encaixava perfeitamente no novo movimento. Após dois singles em 77 (“Runnin’ Riot” e o cover dos Rolling Stones “We Love You”), lançaram um LP chamado “Cocksparrer”. Mas o disco só saiu na Espanha, e a banda, cansada de fracassar, acabou. Com a explosão do Oi! em 1980, o Cocksparrer passou a ser cultuado junto ao Sham 69, Menace e Slaughter & The Dogs como precursores do movimento. Músicas suas foram incluidas nas coletâneas “Oi! The Álbum” e “Strength Thru Oi!”, e a volta foi inevitável. Em 82 gravaram o clássico LP “Shock Troops”, que com um punk rock melódico cheio de “singalongs”, é considerado por muitos o melhor LP de Oi!/Street Punk de todos os tempos. Clássicos como “England Belongs To Me”, “Where Are They Now” e “Take ‘Em All” nunca mais saem da cabeça de quem escuta.

Goldfinger


Goldfinger é uma banda de ska-punk norte-americana, fundada em 1994. A banda possui esse nome por causa do filme 007 Contra Goldfinger (apenas Goldfinger no original em inglês) da série James Bond, de 1964.

O primeiro álbum da banda, Goldfinger, foi lançado em 1996 e foi um grande sucesso nas rádios adolescentes. O maior single deste álbum foi a música Here In Your Bedroom. Apesar de seu próximo álbum, Hang-Ups, de 1997 ser um pouco menos sucedido, aos poucos a banda foi se consolidando e conquistando um bom grupo de fãs.

O terceiro álbum, Stomping Ground, de 2000 foi melhor sucedido e é muito admirado pelos fãs pela sua originalidade e músicas mais diversificadas. No ano seguinte, 2001, a banda lançou seu primeiro álbum ao vivo, Foot In Mouth: Live. Mas foi somente em 2002 que o Goldfinger conseguiu lançar seu primeiro álbum por uma grande gravadora: Open Your Eyes, lançado pela Jive/Zomba, que teve como singles as músicas Open Your Eyes e Tell Me

Antes do lançamento do terceiro álbum, a banda lançou o EP Darrin’s Coconut Ass - Live From Omaha, no ano de 1999. O álbum possui apenas 8 músicas, todas covers, como a versão de Just Like Heaven do The Cure.

No início de 2005, antes de lançar um álbum de inédita, a banda decide lançar uma coletânea comos maiores sucessos, chamada de The Best Of Goldfinger, com um CD de 17 faixas de todos os discos anteriores e um DVD com videoclipes e apresentações ao vivo.

Após o período de três anos sem nenhum álbum com músicas inéditas, a banda lança em 2005 Disconnection Notice, tendo como primeiro single a música Wasted.

As canções do Goldfinger também ficaram conhecidas por meios não tão convencionais, como por exemplo as músicas “Superman” e “Spokesman”, presentes nas trilhas sonoras dos jogos Tony Hawk’s Pro Skater 1 e 4, respectivamente, além da versão “99 Red Ballons” da música alemã da cantora Nena (originalmente “99 Luftballons”) estar presente na trilha do jogo Gran Turismo 3 A-Spec, todos eles para PC e/ou videogame.

A mesma 99 Red Ballons também está presente na trilha sonora do filme “Não é Mais Um Besteirol Americano” (Not Another Teen Movie, em inglês), no filme Passaporte para confusão (Eurotrip), e a música “More Today Than Yesterday”, cover do Spiral Staircase, toca nos créditos finais do filme “O Rei da Água” (The Waterboy, em inglês).

Buzzcocks


Os amigos Peter McNeish (que muda de sobrenome para Shelley) e Howard Traford (que muda de sobrenome para Devoto), ficaram tão fascinados ao assistirem um show dos Sex Pistols que voltaram para casa com uma idéia fixa na cabeça: montar uma banda que tivesse o mesmo estilo explosivo para que se tornassem em Manchester o equivalente aos que os Pistols representavam em Londres. E foi assim que nasceu o Buzzcocks, uma banda punk que logo se popularizou e passou a influenciar inúmeros outros grupos.

Apesar da intensidade e fúria do som, característicos do estilo punk, o Buzzcocks tinham um diferencial em relação aos outros grupos: ao invés de letras que entoavam a revolta contra o sistema político e social, a banda escrevia letras angustiadas, algumas vezes engraçadas, sobre amor com uma perspectiva adolescente.

Depois de algum tempo tocando juntos, os Buzzcocks abriram diversos show de seus “inspiradores” - o Sex Pistols.

Em 1977, após o lançamento do EP Spiral Scratch, Devoto deixa a banda, e Pete Shelley passa a ser o vocalista principal. Steve Diggle passa para a guitarra e Garth Smith assume o baixo.

No mesmo ano, lançam o single Orgasm Addict que, devido ao seu polémico título, não tem sucesso comercial, mas chama a atenção do público. Garth Smith sai da banda, e é substituído por Steve Garvey.

Após o lançamento dos seus três primeiros álbuns, os Buzzcocks partem para uma turnê nos EUA, sem grande sucesso. No entanto, no Reino Unido atingiam o seu auge da fama.

O ano de 1980, é um ano de tensões, tanto dentro da banda, como com a sua editora United Artists, entretanto adquirida pela EMI. Esta última decide cortar o apoio à banda, que se encontrava a gravar o quarto álbum, e resolve lançar a colectânea Singles Going Steady , que os Buzzcocks recusam. Estes acontecimentos levam à saída de Shelley em 1981, e consequente separação dos membros da banda.

Nos anos seguintes, os membros dos Buzzcocks seguem diferentes projectos: Shelley a solo, Diggle e Maher formam a banda Flag of Convenience, e Garvey os Motivation. Em 1989, juntam-se, de novo, para efectuar espetáculos nos EUA, mas Maher decide sair, e é substituído por Mike Joyce, dos Smiths.

O ano de 1993 marca o regresso do grupo aos álbuns de originais, com Trade Test Transmissions. A banda é actualmente composta por Pete Shelley, Steve Diggle, Tony Barber (baixo) e Phil Barker (bateria).

The Pogues

The Pogues é uma banda irlandesa de punk rock celta, liderada pelo vocalista Shane MacGowan. Formada em King’s Cross (Londres) em 1982, atingiram reconhecimento internacional nos anos que se seguiram, até MacGowan ter saído da banda, em 1991, devido ao seu problema com o álcool. A banda, contudo, não terminou, colocando primeiro Joe Strummer e mais tarde Spider Stacy no lugar de vocalista antes de se separar em 1996.
A banda recomeçou as actuações em 2001, de novo com MacGowan, não tendo porém gravado mais nenhum álbum.

O nome da banda deriva de “Pogue Mahone”, sendo que esta se trata de uma adaptação inglesa do gaélico “póg mo thóin”, que significa “kiss my arse” - um insulto comum entre os Ingleses (algo como “Vai à M****!”). O nome foi reduzido devido a censura da BBC, que recebeu diversas queixas de leigos em gaélico.

Stray Cats

Brian Setzer era um garoto apaixonado pelo estilo dos anos 50, especialmente pelo rockabilly imortalizado por Eddie Cochran, Gene Vincent e tantos outros ídolos mortos, ou esquecidos. Brian tinha uma banda com seu irmão Gary e Bob Beecher chamada de The Bloodless Brothers, em 1979. Gary era baterista e Bob era o baixista. O nome foi logo alterado para Tom Cats, mas a formação original durou poucos meses, pois Brian quis fazer algo melhor e quando o pianista Ken Kinnaly entrou na banda, Brian deu adeus.

Com a companhia de Leon Drucker (conhecido como Lee Rocker), no baixo, e James McDonnell (ou Slim Jim Phantom), na bateria, nascia o Stray Cats. Mas o som dos anos 50 estava devidamente morto na América e saída mais fácil foi pelo aeroporto, e no dia 19 de junho resolveram morar na Inglaterra, onde um movimento de rockabilly ressurgia com vigor.
O grupo começou a tocar por Londres e mostrava uma grande presença de palco, sendo destaque o topete platinado de Brian, além de seu estilo preciso na guitarra. Fizeram tanto barulho que chamaram a atenção de Dave Edmunds, então uma lenda do meio e mentor da banda Rockpile. Edmund ficou amigo do trio e propôs trabalharem juntos. Exatos três meses depois de chegarem na Inglaterra, assinam um contrato com a Arista. No dia 29 do mesmo mês, abrem um show para Elvis Costello no Rainbow Theatre.

Edmunds havia gostado muito do visual do trio, em especial de Setzer. Para ele, Brian era mais parecido com Eddie Cochran do que o próprio Eddie! “Quanto tempo você leva penteado seu topete?”, perguntou, rindo, certa vez.
E se o grupo tinha um bom apelo visual, possuía um apelo sonoro muito superior.A prova disso veio em fevereiro do de 1981, quando lançam o primeiro álbum intitulado somente como Stray Cats. Um disco clássico e que trazia três dos maiores hits da banda, “Runaway Boys”, “Rock This Town” e “Stray Cat Strut”. O disco fez bonito nas paradas de sucessos e alguns clips das canções mostravam toda o bom humor e a picardia do trio.

“Runaway Boys” vira o primeiro compacto do disco e “Rock This Town”, o segundo e parece que os anos 50 estavam de volta. Vejam as letras das canções…
No dia 16 de outubro, o grupo faz a primeira aparição em uma emissora de televisão dos Estados Unidos, no programa Friday, da ABC e tocam quatro músicas: “Baby Blue Eyes”, “Stray Cat Strut”, “Rock This Town” e “Runaway Boys” e causam uma excelente impressão por todo o país. Chegam ao cúmulo de serem chamados novos “filhos ingleses” de Elvis.


Em novembro lançam o segundo disco, batizado de Gonna Ball, que ao contrário do álbum de estréia, teve uma recepção fria e críticas negativas. Mas se a crítica torce o nariz, o grupo é convidado pelos Rolling Stones para abrirem quatro shows em sua turnê pela América.
O grupo já havia assinado um contrato com a EMI norte-americana no ano anterior, mas atendendo um pedido da nova casa em sua terra natal é editada uma coletânea dos dois primeiros discos chamada Built for Speed. O grupo começa a ser massivamente veiculado na MTV e os clips de “Rock This Town” e “Stray Cat Strut” viram um enorme sucesso e rapidamente a banda está entre os 10 mais no país.
Finalmente o sucesso na América chegara e o grupo faz uma pequena excursão de 15 shows entre os meses de julho e setembro.

Após três programas de televisão ainda em setembro, o grupo dá uma respirada para outra mini-maratona de 20 shows entre novembro e dezembro.
Em 1983 é lançado um novo disco, Rant N’ Rave With the Stray Cats, produzido novamente por Dave Edmunds e que rende mais dois clássicos instantâneos: “(She’s) Sexy + 17,” e “I Won’t Stand in Your Way.”

Com dois discos novos na América passam o ano todo fazendo shows em cima de shows, pelos quatro cantos do país. Mas a vida na estrada nunca foi fácil e a tensão entre os membros começam a aparecer, seja pelo estresse ou por desentendimentos bobos. Brian é considerado um cara complicado de se lidar, temperamental e um tanto violento. Lee Rocker por sua vez é igualmente selvagem e os dois quase chegam muitas vezes a trocarem tapas. “Brian precisa aprender a ser menos genioso. É um bom compositor, mas não é o dono dos Stray Cats. Eu não sou empregado dele”, disse certa vez Lee. Slim é o mais calmo dos três e acaba casando com a ex-senhora Rod Stewart e atriz, a sueca Britt Ekland. Brian, por sua vez, é convidado para tocar por estrelas do quilate de Bob Dylan e Steve Nicks, além de participar do projeto Honeydrippers, de Robert Plant.
Em 1984 o grupo convoca Tommy Byrnes para ser o segundo guitarrista e baixista, mas a paz já não existe mais e Brian oficialmente dissolve a banda. “Não há mais tesão entre nós três, o melhor é cada um tomar seu caminho”, disse Brian.

Lee e Slim não perderam tempo e convidaram o guitarrista Earl Slick, que tocava com David Bowie para formarem uma nova banda. Batizada com o criativo nome de Phantom, Rocker & Slick lançaram um disco meia-boca, que inclusive chegou a sair por aqui. A idéia era seguir o mesmo caminho dos Stray Cats, mas as composições e o carisma de Brian fizeram muita falta.
Brian, por sua vez, lançou em 1986 seu primeiro disco solo, o elogiado The Knife Feels Like Justice. Quando todos pensavam que o grupo já era passado, os três se voltaram a conversar e a ensaiar novamente. O resultado acabou sendo um novo disco ainda em 1986: Rock Therapy. Mas as vendas foram baixas e as críticas negativas e o grupo resolveu dar um tempo, de novo.

Brian começou uma carreira paralela que lhe renderia vários trabalhos: o cinema. Ele participou de várias trilhas sonoras sejam com o grupo ou mesmo em incursões solos. E Setzer começou em grande estilo…
o primeiro teste foi encarnar o ídolo Eddie Cochran no filme La Bamba. E deu show tocando (de verdade, sem dublar), o clássico “Summertime Blues”, de Cochran. Em 1988, lançou Live Nude Guitars, mas os integrantes nunca sumiram da vista um do outro. Brian disse que foi uma grande alegria poder viver, mesmo que por pouco tempo, como Eddie. “Eddie foi a minha maior inspiração desde o início. Fiquei muito feliz quando me convidaram para o papel.”

Mas Lee, Slim e Brian não se perdiam de vista e viviam pensando em um retorno. Sendo assim, em 1989, se encontraram no clube Ritz em Nova York para se divertirem. Viram que a velha química ainda existia e pronto: lançaram mais um disco, em abril, Blast Off.
O disco mostrava um som um pouco mais pesado e trazia como destaque a faixa “Gene and Eddie”, uma homenagem a Gene Vincent e Eddie Cochran, dois maiores ídolos da banda. O grupo já vinha tocando junto desde janeiro do mesmo ano e seguiram assim até o final de 1990.
Nessa turnê abriram alguns shows para Stevie Ray Vaughan, que decolava rapidamente em uma brilhante, porém, breve carreira-solo.

Mas o disco teve baixas vendagens e acabaram sendo dispensados pela EMI. Fora da gravadora, receberam um convite do músico e renomado produtor Nile Rodgers para gravarem mais um disco e, em 1990, é lançado pela Liberation, Let’s Go Faster.
E, mais uma vez, o velho companheiro e fã Dave Edmunds chama o trio.
O resultado é que lançam, em 1992, um novo trabalho, chamado Choo Choo Hot Fish. E no ano seguinte é editado um álbum de covers, Original Cool. Mas eram apenas uma pálida sombra do que já haviam sido no passado e resolvem novamente se separarem.

Brian resolve então realizar um antigo sonho, montar uma big band e realizar alguns discos de swing, que era o ritmo popular antes do advento do rock and roll. Com a Brian Setzer Orchestra, parece reencontrar o prazer de tocar e se apresentar ao vivo. Lança excepcionais discos no estilo, sendo o melhor deles, The Dirty Boogie, de 1998.

Ainda em 1998 se reúnem para uma homenagem ao falecido Carl Perkins, no House of Blues, em Los Angeles, tocando 21 músicas. Carl havia morrido no dia 19 de janeiro aos 65 anos e havia visitado os Cats em 1984, tendo feito inclusive uma jam que acabou não sendo lançada.

Brian começa uma bem sucedida carreira em trilhas sonoras dos estúdios Disney e de alguns filmes comerciais.

Mas a saudade de tocar o velho rockabilly falou mais alto e em 2003 o grupo se reuniu novamente para uma série de shows. Brian explica o motivo para a volta em uma entrevista que deu no dia 23 de fevereiro de 2004. “O motivo da nossa volta é que queria voltar a tocar na melhor banda de rockabilly do mundo e achei muito bom que tenham agendado essa turnê pela Europa, já que é a primeira vez que muitas pessoas poderão nos assistir. Estou muito ansioso e louco para tocar o bom rockabilly na melhor banda do mundo.”

Faichecleres - Indecente, Imoral & Sem Vergonha

01 - Aninha sem tesão
02 - A melhor amiga
03 - Ela só quer me ter
04 - A boca dela
05 - Metida demais
06 - Santa (rock'n'roll)
07 - Bajulações, modéstia à parte
08 - Indecente, imoral e sem vergonha
09 - Isso não é tão mal assim
10 - Casalzinho pegando fogo
11 - Lado B
12 - Garota do bar
13 - O Meu Rock'n'roll
14 - O novo terno velho


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Senha: mrtsongs.blogspot.com

The Kinks


The Kinks foi uma banda de rock britânica formada em Londres em 1963 por Dave Davies e Peter Quaife.

A formação original era composta por Dave Davies (guitarra guia, vocais, composições), Ray Davies (compositor principal, guitarrista principal, guitarra rítmica), Pete Quaife (baixo, vocais) e Mick Avory (bateria).

Embora não tenham sido inovadores como os Beatles ou populares como os Rolling Stones, os Kinks foi a mais influente banda da Invasão Britânica e provavelmente a mais representativa do movimento Mod juntamente com o The Who. Durante sua carreira o grupo se tornou famoso por seus conflitos, tanto públicos quanto privados, particularmente entre os irmãos Ray e Dave, que frequentemente resultavam em agressões.

Depois de uma carreira que atravessou os anos 60, 70 e 80 com algumas mudanças de formação, os Kinks se separaram nos anos 90, quando os projetos solo dos irmãos Davies passaram a ter mais importância para eles.

No começo de 2000 rumores de uma reunião dos Kinks começaram a circular, mas incidentes ocorridos com os irmãos Davies em 2004 (Ray levou um tiro na perna ao perseguir assaltantes em Nova Orleans em 4 de janeiro e Dave sofreu um derrame cerebral em Londres em 30 de junho) adiaram quaisquer tentativas de reagrupar a banda.

White Lion

Pelo nome da banda dá para notar que se trata de mais uma banda hard glam oitentista. O White Lion foi uma das que conseguiram emplacar, mas não conseguiram se manter. Seus discos foram bons, mas não o suficiente…,

A banda foi formada no bairro pesado do Brooklyn, em Nova York, em 1983. O seu line-up inicial contava com Mike Tramp (lead vocals), que era um Dinamarquês americanizado, Vito Bratta (guitar), Dave Capozzi (drums) e Felix Robinson (bass). Felix era o mais experiente, já que vinha do Angel, banda por onde passou também o tecladista Greg Giuffria .

A Elektra records nesta época estava contratando bandas de hard aos montes. Além do seu cast já contar com Motley Crue e Dokken, eles queriam mais.

“Fight to Survive” foi lançado e a Elektra, que esperava no mínimo um disco de ouro, ficou a ver navios. A gravadora se arrependeu do investimento e abandonou a banda. Os integrantes começaram a procurar razões para o insucesso do disco e começaram a se desentender. O ponto cuminante da história foi a saída de Dave Capozzi e Felix Robinson.

Por uma sorte do destino, a RCA abriu as portas para a banda e resolveu distribuir seu álbum. O disco foi lançado no Japão e teve uma excelente repercussão.

À esta altura a banda já tinha James LoMenzo e Gregg D’Angelo como novos integrantes. Enquanto a mídia comparava os integrantes a outros artistas já conceituados, a Atlantic se oferecia para fazer o novo álbum deles.

Em 1987, “Pride” foi editado e trouxe novas perspectivas para a banda. Repara-se que neste álbum assumiram uma nova identidade, um estilo mais próprio. O álbum entrou na Billboard e alcançou a 11ª colocação. Parecia um sonho para os integrantes do White Lion que num dia estavam na rua da amargura e agora próximos do Céu. “Wait” e “When The Children Cry” se tornaram sucessos nos Estados Unidos.

A banda lançou mais dois álbuns, “Big Game” (89) e “Mane Attraction” (91).

Com o passar do tempo iam tentando adaptar seu som às novas tendências que surgiam e foi aí que os problemas começaram a aparecer de novo. Os “substitutos” alegaram não estarem gostando do estilo que a banda estava se propondo á fazer, e abandonaram o barco, sendo substituídos por Jimmy degrasso (Ex-Y&T) e Tommy Caradonna (baixista de Alice Cooper). Esta formação nem teve tempo para mostrar alguma coisa, já que Mike Tramp achou melhor investir em outro projeto, o Freak of Nature.

Ainda em 92 foi lançado uma coletânea que continha os hits e as melhores canções da curta carreira da banda.

The Jam


The Jam foi uma banda de rock britânica formada em 1976 por Bruce Foxton (baixo), Steve Brookes (guitarra), Rick Buckler (bateria) e Paul Weller (vocais).

Logo no início Brookes saiu da banda, que começou a se apresentar nos arredores de Londres. Em 1977 o Jam assinou um contrato com a Polydor Records e lançou seu primeiro compacto, “In The City”, seguido por um álbum homônimo, que misturava influências mod e punk com as composições de Weller e versões de clássicos do R&B.

O Jam não conseguiu muito sucesso nos Estados Unidos, embora fossem superastros em sua terra natal, especialmente depois de tocar no Reading Festival em 1978. Paul Weller decidiu acabar com a banda no final de 1982, enquanto ainda estavam no auge da popularidade.

Public Image Limited (P.I.L.)


Public Image Ltd, também referida como P.I.L. ou PIL, foi a banda de Johnny Lydon após o término de sua banda anterior, uma das mais importantes do punk rock, os Sex Pistols.

John Lydon formou os PIL juntamente com o guitarrista Keith Levenne (ex Clash), o baixista Jah Wooble e o baterista David Crowe. Em 1978 lançaram o compacto Public Image e logo depois o LP também chamado de Public Image. Então David Crowe saiu da banda e ficou em rodízio de bateristas nos PIL durante as gravações do próximo disco. Em 1979 foi lançado o disco divisor de águas, Metal Box, disco triplo vendido numa caixa de metal de filmes. Após conflitos internos (a banda era extremamente preguiçosa e não ensaiava nem fazia shows regularmente), o baixista Jah Wooble saiu e deixou um vácuo para a banda. Após a sua saída foi lançado o disco Flowers of Romance, ácido e experimental. Então Keith Levenne também saiu da banda por conflitos com John. Logo após, John reformulou os PIL e lançou o disco Album, do qual saiu seu maior Hit, a canção “Rise”. A banda é precurssora do pós-punk e mistura diferentes estilos como punk rock, new wave, música experimental, hip-hop entre outros.

The Cramps


Há mais de 30 anos atrás, em 1972, Erick Purkisher (nascido no dia 21 de outubro de 1946, em Stoh, Ohio) viu uma gata pedindo carona em uma estrada da Califórnia. Parou sua moto, ofereceu uma carona. A gata em questão era Kristy Wallace (nasceu no dia 20 de fevereiro de 1953, em Sacramento, Califórnia) e de cara apaixonaram-se. Os dois estavam indo para uma mesma escola estudar Arte e Xamanismo (nem me perguntem onde era o curso, pois não faço a menor idéia…)

Desde cedo resolveram adotar nomes diferentes ao de batismo: Erick tornou-se Vip Vop e Kristy, Poison Ivy Rorschach, nome tirado de um sonho (Rorschach é também o nome do famoso teste do borrão de tinta). Durante dois anos perambularam por Sacramento fazendo coisas totalmente ilegais e mundanas até começarem a ser perseguidos pela polícia local. Resolveram então deixar a cidade e mudar para a pequena Akron, em Ohio. Um dia, Erick (ou Vip Vop) viu um anúncio de carro com os dizeres “lux interior” e resolveu adotar esse nome. Nascia a dupla de insanos Lux Interior e Poison Ivy.

Foi nessa época em que viviam em Sacramento que realizaram uma viagem que mudaria a vida do casal. Os dois ouviram um boato que se fossem até Memphis poderiam comprar discos da famosa gravadora Sun Records a granel e por uma ninharia. Lux e Ivy montaram então em sua perua Chevey 61 e foram até a cidade, mais precisamente até uma loja chamada Selective Hits, que ficava em um armazém da antiga gravadora. Lotaram a perua com raridades em 78 e 45 rpm. Para se ter uma idéia, compactos raros e numerados do antigo e esquecido cantor Billy Lee Riley custava a ninharia de 18 centavos. A paixão pelo gênero aumentou ainda mais em Akron, onde, segundo Lux, muitas pessoas chegavam com discos dos anos 50 para vender em sebos. Uma das maiores preciosidades do casal é um compacto dos Teen Kings, banda de Roy Orbison, antes de fazer sucesso como cantor, gravando pela mesma Sun. Foi essa paixão que os estimulou a formarem um grupo.

Seguindo totalmente a linha oposta de outros grupos, a loira Ivy assumiu a guitarra, pegando os poucos acordes que tinha aprendido com o irmão e os desenvolvendo ouvindo os discos que tinham. Lux resolveu ser cantor, após assistir uma apresentação de Marc Bolan. Ao perceberem que em Akron dificilmente conseguiriam arranjar pessoas interessadas em montar uma banda, mudaram para a única cidade, na visão deles, que qualquer pessoa iria se quisesse sucesso: Nova York.
Vale citar que Akron foi a terra de duas figuras fundamentais da cena punk e new wave: os insanos Devo e Chrissie Hynde, dos Pretenders.

Resolveram então se intitular Cramps, nome tirado quando Poison viu uma capa de disco dos Kinks. Em fevereiro de 1976, Lux encontrou um sujeito estranho de quem gostou e ficou amigo: Brian Gregory. Gregory havia chegado de Detroit para tentar a sorte como artista gráfico. Os três se reuniram no dia em que Ivy completava 23 anos e resolveram montar um grupo. Três dias depois resolveram fazer um ensaio e, para surpresa de Poison, Brian surgiu com uma guitarra Flying V. Poison e Lux não tiveram coragem de dizer para Brian que eles queriam um baixista, já que Gregory havia gastado toda sua grana com o instrumento. Como eles nunca quiseram formar uma banda que tivesse mais do que quatro pessoas, resolveram que não teriam um baixista. Faltava agora apenas um baterista. Brian resolveu logo o problema, sugerindo que sua irmã Pam assumisse o posto. Em junho, Pam veio de Detroit e logo foi apelidada de Pam Balam. Os quatro passaram a ensaiar diariamente em um porão de uma loja de discos e o repertório era, basicamente, canções dos anos 50, junto com algumas composições de Lux e Ivy, entre elas, “TV Set”, “I Was a Teenage Werewolg” e “Don’t Eat Stuff Off the Sidewalk”. Mas essa formação jamais fez sequer uma apresentação e no mês de agosto, Pam retornou para Detroit.

Em setembro outra garota resolveu ser a baterista, Miriam Linna. Passaram mais dois meses ensaiando e montando toda a concepção sonora e estética dos Cramps e no dia 1º de novembro, debutaram no palco, abrindo para o Suicide, no CBGB. O show foi marcado pela inexperiência do grupo, que teve a má idéia de tocar todas as cordas de suas guitarras antes de entrarem em cena. O resultado foi que tocaram totalmente fora do tom e desafinados. Mesmo assim, a platéia formada por punks, adorou o grupo e conseguiram permissão de Hilly Kristal, dono do clube, para tocarem lá regularmente.
Começaram então a fazer shows por toda a cidade, vários deles abrindo para os Dead Boys e Ramones. O repertório era formado por canções de Roy Orbison, Link Wray e músicas próprias. Em junho de 1977 resolveram gravar algumas canções com o produtor Richard Robinson, mas o resultado ficou aquém do esperado. No mês seguinte, os Cramps foram a atração principal de um festival no próprio CBGB. Nessa época Linna deixou o grupo, indo tocar em várias bandas como The Zantees e The A-Bones. Entra em seu lugar outra figura igualmente estranha, Nicholas Stephanoff, de Cleveland e que era chamado de Nick Knox. Nick já havia sido baterista do The Electric Eels, grupo que teve em sua formação algumas figuras do Pere Ubu. Nessa mesma época o grupo ganha um fã de respeito e que queria produzir a banda: Alex Chilton. Após uma reunião, resolveram que todos iriam para Memphis - lar do rock and roll e de Chilton - para trabalharem em novas canções.

Trabalharam no estúdio Ardent e em outubro já tinham várias músicas, entre elas, uma cover de “Domino” (Roy Orbison), “The Way I Walk” (Jack Scott), “Surfin’ Bird” (Trashmen), “Lonesome Town” (Rick Nelson), “Rockin’ Bones” (Ronnie Dawson) e material próprio - “Human Fly”, “Twist and Shout” e “The Mad Daddy” (uma homenagem de Lux a um DJ de Ohio, Pete Myers. E já que estavam em Memphis, gravaram no estúdios Sam C Philips, uma cover de Sonny Burgess, “Red Headed Woman”, tendo a participação de Jimmy Dickinson.


Em dezembro, a banda viaja com Chilton para Londres, onde iriam remixar algumas faixas. Chilton havia feito um contato com a gravadora Ork, que acabou não assinando com o grupo. O jeito foi montarem um selo próprio (Vengeance) e lançaram o compacto “Surfin’ Bird”/ “The Way I Walk”, em abril de 1978, e que acabou vendendo 6 mil cópias. Foi com esse compacto que os Cramps adotaram um logotipo, inspirado nas histórias “Tales from the Crypt”.

Em maio, fizeram um filme de três minutos, de baixíssimo orçamento, inspirado na canção “Human Fly” e embarcaram para a primeira turnê na costa oeste norte-americana. Abriram shows para as Runaways, de Joan Jett, no Whisky A Go-Go. Mas talvez o momento maior tenha sido o show em uma instituição psiquiátrica no hospital Napa State.

Em novembro lançam o segundo single, “Human Fly”/ “Domino” e no começo de 1979 entraram em estúdio com Chris Spedding (que havia produzido a primeira demo dos Sex Pistols) para comporem novas canções e mostrarem para as grandes companhias. Nessas sessões gravaram cinco músicas: “Weekend on Mars”, “Twist and Shout”, “Teenage Werewolf”, Rockin’ Bones” e “Mad Daddy”.
Acabaram convidados para abrirem um show do Clash, em Nova York, e conseguem um contrato com a gravadora IRS, de propriedade de Miles Copeland III, irmão de Stewart Copeland, baterista do Police. Foi nessa época que a banda cunhou um termo no qual seriam considerados os maiores expoentes: pshychobilly. Lux explica como surgiu esse nome: “enquanto muitas bandas caíam de boca no punk, nós mergulhamos de cabeça no rock and roll dos anos 50 - que era o rockabilly - e misturamos com os grupos punks de garagem dos anos 60, de rock instrumental, psicodelismo, soul music, tudo com muita velocidade. Essa mistura rendeu o termo pshychobilly.”

Copeland tinha adorado a postura demente em palco, com Lux destruindo vários microfones e Poison Ivy, sempre de saia e salto alto tocando sua guitarra Gretsch. Aliás, Poison disse que nunca sofreu preconceito por parte dos homens pelo fato de ser guitarrsta: “às vezes um idiota tenta mexer comigo quando entro em uma loja de instrumentos me chamando de gatona. Quando me reconhecem, dizem que tenho uma pegada pesada como a de um homem, tentando me elogiar”, explica Ivy.

Em junho parte em uma turnê com o próprio Police e lançam o EP Gravest Hits, com cinco músicas: “Human Fly”, “The Way I Walk”, “Domino”, “Surfin’ Bird” e Lonesome Town”.

No mês seguinte voam para Memphis para gravarem o primeiro LP do grupo, Songs The Lord Taught Us, com produção de Alex Chilton. O disco foi lançado apenas em maio de 1980 e fez um certo furor na parada independente inglesa.

Enquanto Chilton trabalhava nas canções, o grupo saiu em mais uma seqüência de shows pela América e Europa. Em abril, se encontram com Lindsay Hutton, que sonhava em montar o “The Legion of Cramped fan club”, ao lado de um amigo apaixonado pela banda. O nome do rapaz? Morrissey. O fã clube encerraria as atividades em agosto de 1983, a pedidos de Lux e Ivy.

E foi nessa excursão que algo insólito aconteceu: após um show em Berkeley, Brian Gregory, pegou a van com todo os equipamentos da banda, guiou a noite inteira e nunca mais apareceu. Os integrantes pensaram que Brian havia morrido, mas souberam, anos depois, que o mesmo havia montado um grupo chamado Beast e que estava vivendo na Flórida, trabalhando em sex shops, fazendo tatuagens e traficando. Brian acabaria morrendo no dia 10 de janeiro de 2001, em Anaheim, na Califórnia, mas nunca teve o perdão de Lux e Ivy. “Quando ele fugiu com nossa van e todo o nosso equipamento, nos deixou em uma situação tremendamente complicada. O pior que nunca mais nos procurou para se explicar, por isso nunca mais quisemos saber dele”, disse Ivy.
Sem Brian, convocaram às pressas Julien Griensatch, que deixou o grupo em setembro, mas participando ainda do filme Urgh! A Music War, um festival realizado por Copeland com várias bandas importantes (Echo and the Bunnymen, XTC entre outros) e que se encerrava com um show do Police. Ainda nesse mês sai um outro single “Drug train”, ainda com a participação de Brian. Lux e Ivy resolvem deixar Nova York e mudar para Hollywood.

Com a saída de Julien, o grupo precisava de mais um integrante e conseguiram um fã maluco que tocava em uma banda chamada The Gun Club: Kid Congo Powers. Kid foi notado após jogar um tijolo em uma janela da casa de Lux e Ivy como forma de chamar a atenção. Em dezembro a banda viaja para Londres e realiza um show no Lyceum e finaliza as gravações do segundo disco Pshychedelic Jungle. Sem Chilton, a produção fica por conta do próprio grupo, fato que se repetiria nos demais discos.
O álbum é lançado em abril de 1981 e o grupo volta para a Europa em maio para uma série de shows. Em novembro, o grupo é convidado pela televisão ABC para um especial de Halloween, ao lado de Maila Nurmi, que viveu nos anos 50 a personagem Vampira, e que tinha participado do filme Plan 9 From Outer Space, de Ed Wood.
Em janeiro de 1982, o grupo processa a IRS, exigindo mais de US$ 1,1 milhão. O processo se arrastou por dois anos e durante esse período a banda ficou proibida de lançar qualquer disco. A solução era excursionar e foi o que a banda fez incessantemente. No outono daquele ano, Nick precisou fazer uma cirurgia no olho de emergência e foi temporariamente substituído por Terry Graham, do Gun Club. A cirurgia acabaria deixando Knox vesgo.
Em fevereiro de 1983, o grupo realizou dois shows no Peppermint Lounge, nos dias 25 e 26, que acabariam sendo usados como um novo disco ao vivo. Enquanto isso, a IRS lança uma coletânea da banda …Off The Bone. No segundo semestre, Kid Congo volta para o Gun Club, e o grupo lança o mini-LP Smell of Female, pela Enigma, na América, e pela Big Beat, no Reino Unido, em novembro, após um acordo extra-judicial com a IRS que nunca ficou bem explicado. No futuro, Congo tocaria em várias bandas e entre elas, com os Bad Seeds de Nick Cave.

A saída de Congo também marcaria de alguma forma o final da formação com dois guitarristas e nenhum baixista. O primeiro chamado para substituí-lo foi um primo de Knox, Ike, entrando depois Click Mort.
Em 1984, o grupo participou da trilha sonora do filme The Return of The Living Dead. Nick, Ivy e Lux entregaram “Surfin’ Dead”, em três dias e nessa faixa o baixo ficou por conta de Lux, o primeiro instrumento que tocou na vida. Também participaram de um especial para o programa The Tube e também fizeram um show em Nova York com o lendário Screamin’ Jay Hawkins. Nesse ano sai a coletânea Bad Music for Bad People, uma compilação de aproximadamente 31 minutos, com 11 faixas, aproveitando lados B e raridades dos tempos da IRS. Uma curiosidade é a faixa “New Kind of Kick”, que foi regravada pelos malucos escoceses do Jesus and Mary Chain. Vale um destaque especial para a capa do disco.

O grupo passou todo o ano de 1984 procurando um novo integrante, mas não conseguiu encontrar e, em 1985, lançam um novo single “Can You Pussy Do The Dog?”, com Ivy tocando guitarra e baixo. A canção alcançou a primeira posição na parada independente da Inglaterra.
Em fevereiro de 1986 lançam um novo disco, A Date With Elvis, que só teria uma edição americana em 1990. O disco alcançou novamente a primeira posição na parada independente e ficou por lá durante sete meses. Além de “Can You Pussy Do The Dog?”, outro hit era “What’s Inside a Girl?”. A banda parte em shows para promover o disco com Fur, no baixo, que faz sua estréia no grupo no dia 7 de março em uma transmissão da BBC Radio One. O grupo ainda encontrou tempo para participar da estréia do filme “The Return of The Living Dead” e se apresentam novamente do programa The Tube, tocando “What’s Inside a Girl” e “Hot Pearl Snatch”. Em abril, “What’s Inside a Girl” vira single, tendo, no lado B, duas canções, “Andy Starr’s Give Me a Woman” e “The Man-Eaters’ Get Off The Road”. Essa última foi igualmente lançada como lado B de “Kizmiaz”, novo single do grupo e que saiu em junho.

No encarte do disco dedicam o trabalho ao cantor Rick Nelson, um dos maiores ídolos adolescentes dos anos 50 e de quem tinham gravado “Lonesome Town”, em Gravest Hits. Rick, que havia se tornado cantor para impressionar uma namorada sua apaixonada por Elvis Presley, acabou se tornando um enorme sucesso e morreu no dia 31 de dezembro de 1985, aos 45 anos. Ivy considerava Nelson o mais bonito de todos os cantores dos anos 50. “Ele era maravilhoso e dono de uma voz linda. Ficou muito marcado como um ídolo teen, mas eu era simplesmente apaixonada por ele.”

Após o final da turnê européia Fur foi demitida por ter exigido uma montanha de dinheiro para permanecer no grupo. O futuro de Fur seria bizarro. Faria participações em dois programas da série Alfred Hitchcock Presents, dedicado às histórias de terror (e que chegou a passar aqui no Brasil) e virou uma cantora de folk com o nome Fur Dixon. Lux reclamava então das dores de cabeça que era conseguir um quarto membro fixo para os Cramps. “Uns nos roubam, outros desistem rápido e agora vem a Fur, que estava jogado às moscas e se divertindo com a gente, fazer exigências absurdas. Ela não é uma grande baixista para pedir tanto. Isso tudo me deixa muito puto.”

Mas a saída da baixista acabou causando atraso nos shows que os Cramps iria realizar na Austrália e Nova Zelândia. Mas a sorte sorriu para a banda e conheceram Candy Del Mar, que topou entrar no grupo. Com ela gravaram outro disco ao vivo, Rockinnreelininaucklandnewzealandxxx, gravado no dia 30 de agosto, em Auckland, na Nova Zelândia e que foi lançado no mês seguinte, ficando em quarto lugar na parada independente inglesa.


O grupo passou boa parte de 1988 descansando e, apenas em outubro, entraram em estúdio com a intenção de gravar um disco que pudesse chamar a atenção de um grande selo. Um intervalo para fazerem quatro shows comemorativos ao Halloween, a festa favorita de Lux. No início de 1989, o diretor John Waters, especialistas em filmes cults e B, convida o grupo para participarem de seu novo filme, Cry-Baby. A banda grava “King of The Drapes”, “Teenage Rage” e “High School Hellcats”, ao vivo, em um gravador de dois canais. No entanto, as canções foram recusadas por pelos produtores. Porem, acabaram conseguindo um contrato com a Engima, que agora pertencia a EMI.
Em janeiro lançam um single excepcional e que ficou na 35ª posição da parada inglesa (não era mais a independente) e que teve um vídeo divertidíssimo veiculado maciçamente na MTV. O nome da música era “Bikini Girls With Machine Guns”.
No mês seguinte sai o novo disco, Stay Sick!, com uma bela foto de Ivy na capa e Candy del Mar fixada como baixista. A banda é também destaque na capa da coletânea The Last Temptation of Elvis, feita pelo semanário inglês New Musical Express. O grupo participa de três grandes festivais, na Dinamarca, Finlândia e Reino Unido, além de mais 42 apresentações na América. Ao final da gigantesca turnê, o grupo perde Candy del Mar e Nick Knox, que deixam os Cramps. Knox estava cansado da vida de viagens e de ser apenas um coadjuvante do casal Lux e Ivy, e volta para Nova York. Os dois foram substituídos por Slim Chance (ex-Mad Daddys) e Jim Sclavunos (ex-Teenage Jesus and The Jerks e que depois tocaria, assim como Kid Congo, com Nick Cave and the Bad Seeds). Com os dois, lançam outro disco, Look Mom No Head!. O disco tinha como maior destaque a participação de um grande fã da banda na faixa “Miniskirt Blues”: Iggy Pop.

Mas a maior surpresa viria a seguir: Sofia Coppola, filha do famoso diretor Francis Ford Coppola, convida Lux para fazer alguns overdubs de gritos no novo filme do pai, Dracula. O grupo perde Sclavunos, entrando rapidamente Nickey Alexander (Weirdos) em seu lugar, que logo dá lugar a Harry Drumdini. Seria com Slim e Drumdini que gravariam os dois próximos discos. Em 1993 participam do programa “Beavis and Butt-Head”, com o vídeo de “Bikini Girls”. A banda consegue um contrato com a Warner e lançam em 1994, Flamejob. A gravadora queria que o grupo conseguisse vendas expressivas como as de Stay Sick!, com mais de 200 mil cópias, fato que surpreendeu, inclusive, a banda.

Em 1995, o grupo sai para outra série interminável de shows, passando pela América do Sul (alguém poderia me dizer se vieram ao Brasil? eu não me lembro!), Europa e Japão. Em uma de outras bizarrices fizeram uma ponta no seriado Beverly Hills 90201, que passou nos trópicos com o ridículo título de Barrados no Baile (ok, o seriado era igualmente idiota…)

Dispensados pela Warner, migram para a Epitaph e lançam em 1997 Big Beat from Badsville (que milagrosamente saiu aqui no Brasil, e que cansei de vender quando trabalhava na Sweet Jane, por 12 reais!) e outra tour.

A Epitaph é conhecida como um selo de “speed punk”. O acordo surgiu de uma maneira inusitada. Lux explica: “eles ligaram para a Medicine Records, o selo da Warner pelo qual gravamos Flamejob e perguntaram o motivo do disco não ter saído em vinil. A Medicine disse que o vinil era algo sem valor, pré-histórico e então a Epitaph pediu autorização para lançá-lo nesse formato. Eles nos chamaram para conferirmos a qualidade das prensagens e ficamos maravilhados com o trabalho. Por isso, quando saímos da Warner assinamos com eles.”


Lux afirma que o fato de serem um selo de bandas punk não o incomoda: “eu não estou muito familiarizado com esse rótulo de ‘punk music’. Tenho idéias diferentes do que é ser punk, do período em que começamos e tínhamos essa veia punk. Hoje o gênero está mais rápido, alto e duro, mas eu não vejo problema nisso, pelo contrário, porque estão dando emprego para novos grupos e pessoas que gostam do gênero e querem divulgá-lo. Para mim, o nome punk é tão vasto! Isso me lembra quando fomos chamados pais do psychobilly. E até hoje considero William Burroughs (escritor beat, autor do livro Naked Lunch) o maior punk do planeta!”

O grupo começou novamente um entra-e-sai infernal e ficaram em um hiato grande de lançamento até Fiends of Dope Island sair em 2003, com Choper Franklin no baixo. A última notícia é que andam excursionando pelo mundo, com Lux mais doido do que nunca e com Ivy despejando seus riffs eternos. O grupo promete morrer em cima do palco e não duvido disso. Encerro a coluna deixando para os fãs da banda duas fotos: a capa do último disco e uma da diva Ivy.