domingo, 6 de abril de 2008

The Clash


Com o fim do 101’ers, o vocalista e guitarrista Joe Strummer se juntou ao London SS de Mick Jones (guitarra), Paul Simonon (baixo) e Terry Chimes (bateria) dando início a uma nova empreitada: o The Clash. Conhecem o empresário Bernie Rhodes que, além de sugerir o figurino de guerra para os integrantes, agendou alguns shows como banda de abertura para o Sex Pistols.

Rapidamente assinam com o selo CBS e, em 1977, o álbum de estréia, que levava o nome do grupo, foi lançado. A repercussão foi muito mas os punks radicais não aceitavam o fato de Strummer e companhia estarem vinculados a uma grande empresa e serem da classe burguesa. Mas o fato é que suas letras tinham conteúdo, posições definidas e o som era um pouco mais lapidado, diferente do Sex Pistols que pregava a anarquia pura e simples.

No ano seguinte, o batera Terry Chimes foi substituído por Headon e o segundo trabalho, “Give’Em Enough Rope” chegou às lojas. Como o anterior, o disco vai bem na Inglaterra mas tem pouca divulgação no mercado americano. Para solucionar esse problema, embarcam numa bem sucedida turnê pelos EUA.

A consagração veio em 1979, com o duplo “London Calling”. Misturando elementos de Reggae, Ska, Rock e Blues em suas músicas, o Clash conquistou de vez os americanos, realizando nova excursão pelo país e entrando para a história com um dos álbuns mais famosos de todos os tempos.

Decidem gravar o próximo disco em Nova Iorque e, empolgados com o sucesso de “London Calling”, lançam em 1980, o triplo “Sandinista!”, explorando mais a fundo novas sonoridades, desta vez, utilizando até artifícios eletrônicos. Os fãs se dividem: Enquanto os ingleses viravam as costas para o grupo, os americanos gostavam cada vez mais. A banda praticamente troca de público, passando a gravar e a se apresentar somente nos Estados Unidos.

O baterista original, Terry Chimes reassume as baquetas e em 1982, lançam “Combat Rock”. Apesar do ‘hit’ “Should I stay Or Should I Go”, o disco não agradou e a turnê que veio a seguir foi um fracasso. Insatisfeitos, Terry Chimes e Mick Jones abandonaram a banda sendo substituídos por Pete Howard e pelos guitarristas Vince White e Nick Sheppard.

Com a nova formação, lançam, em 1985, “Cut The Crap”, considerado o pior disco de toda a carreira. A situação já estava insustentável e Strummer decide pôr fim no. Mick Jones iniciou uma nova banda funk-dance, chamada Big Audio Dynamite, Paul Simonon formou o Havana 3 A M e Strummer seguiu em carreira solo, contribuindo mais tarde com material para o Big Audio Dynamite de Jones.

Em Dezembro de 2002, Strummer faleceu de parada cardíaca, em sua casa, aos 50 anos de idade. Em 2004 o The Clash voltou a ser assunto com o lançamento de uma biografia intitulada “Passion is a Fashion: The Real Story of The Clash” escrita por Pat Gilbert.

Ainda no mesmo ano, a Epic colocou de novo no mercado o disco “London Calling” em versão dupla, em função do aniversário de 25 anos do The Clash e no ano seguinte chega ao mercado a reedição do documentário “Rude Boy” (1978), em DVD.

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